O Social só se explica pelo Social
Sem Título #008
O Meio Natural não Influencia o Meio Social
Sobre o Suicídio
Ano passado eu concluí o Ensino Médio, e isso não é lá grande coisa, eu sei.
Uma coisa que ainda me resta é a minha monografia. Pasmem, pra poder conseguir uma prova concreta numa simples folha de ofício de que você se matou de tanto estudar você precisa apresentar essa maldita monografia.
O tema era livre, no entanto, para ser aprovado, deveria ter uma relevância social. O tema que eu escolhi deixou todo mundo meio preocupado, até fiquei sabendo um tempo depois que uma professora fez um certo ‘apelo’ pra turma parar de me excluir tanto e se enturmar comigo, não sei nem como não estranhei fazer tantos amigos assim, do nada, mas enfim.
Na época eu fazia terapia com uma psicóloga e tudo mais, por causa de uma suposta depressão. Qual era meu tema? Suicídio. E aqui vai alguns textos extraído do meu pequeno trabalhinho:
O Suicídio
O termo suicídio foi utilizado pela primeira vez por Desfontaines, em 1737, sua origem vem da junção das palavras latinas sui= si mesmo e caederes= ação de matar, logo, o suicídio especifíca a morte voluntária podendo ser realizada de duas formas:
Ato: com tiro, envenenamento, enforcamento etc.
Omissão: recusa-se à alimentação, por exemplo.
Para a civilização Romana, a morte não tinha nenhum significado importante, o que realmente importava era morre no momento certo, com dignidade.
Para os primeiros cristãos, a morte equivalia à liberdade, pois a doutrina pregava que a vida era um ‘vale de lágrimas’, logo a morte surgia como um atalho para o paraíso.
O ato é considerado pecado em muitas religiões que utilizam o mandamento “Não matarás” (Êxodo 20.13) como justificativa, o que nos proíbe de tirar a própria vida.
Nos Concílios de Orleans Braga e Toledo, durante os séculos V e VI, as honras fúnebres aos suicidas foram proibidas, e o caso daqueles que não obtiveram sucesso na tentativa deveriam ser excomungados. Assim o suicídio passou a ser considerado um crime que poderia implicar na condenação dos que fracassavam e os familiares destes eram completamente banalizados e discriminados pela sociedade.
Durante o período Renascentista, os suicidas foram de certa forma respeitados, graças ao Romantismo dessa época que fazia com que o suicídio fosse algo ‘aceitável’ de certa forma.
Culminante de uma perturbação psíquica, o suicídio é mais comum entre a puberdade e a adolescência e entre a maturidade e a velhice. Entre os jovens, o suicídio já é a terceira causa de morte, posterior apenas ao acidentes e homicídios.
As mulheres cometem três vezes mais tentativas do que os homens, no entanto, com métodos menos eficazes que estes.
Algumas situações como insucesso no matrimônio, ser solteiro, não ter filhos, não ser religioso, fracasso financeiro e isolamento social podem ser grandes indicadores de risco.
A criação e a conduta familiar também causam transtornos no indivíduo, assim como chantagens emocionais, agressões, castigos exagerados, abandono afetivo, superproteção e imposição de uma auto-imagem irreal ao indivíduo são as principais causas dos suicídios entre jovens de 15 a 24 anos. A junção destes e outros fatores resultam numa personalidade desorganizada, que durante este período ainda está em processo de formação. O indivíduo sente-se desmotivado e fecha-se em um mundo seu para fugir da pressão de sua realidade. Nesse período, encontram-se mais vulneráveis a ter depressão, no entanto, o auge das crises depressivas caracteriza-se pelo desinteresse e letargia do raciocínio. O indivíduo não se dispõe a nenhuma atividade, nem mesmo o ato de se matar, e a tendência é o suicídio por omissão, que pode ser evitado se descoberto a tempo.
De uma maneira geral, o suicídio é um algo premeditado, cerca de 90% de quem e mata avisa antes.
(Por Pão Com Maionese)
Essa vida é minha?
Sem Título #007
Vai sempre existir alguém melhor do que a gente, sempre. E nesse caso não há exceções, afinal, ninguém é insubstituível.
Até!