O silêncio continuava.
O único som era o da tua respiração.
E o do seu choro incessável.
O ar cheirava a mofo...e a morte.
O corpo sob a maca continuava intacto.
E ela continuava esperando...
Esperando que algo acontecesse...
A sanidade havia lhe abandonado.
Ela estava perdida
Sua sanidade era a única coisa que possuía e agora estava sem ela
A única coisa que possuía naquele momento
Era aquele corpo frio
E uma lâmina que lhe abria caminhos sangrentos nos punhos
Ela não queria nada além dele
Ouvir-lhe
Sentir-lhe
A pessoa a lhe dar prazer
A sentir teu gosto, teu cheiro...
Cheiro de morte...
A 3 dias exposto
Havia o formol que costumava passar nas borboletas mortas que colecionava
Mas não foi o suficiente
O cheiro estava insuportável
Algo precisava ser feito...
E algo foi feito.....
Precisava pensar rápido
Tres dias já havia se passado
E ela continuava ali
Sem saber o que fazer.
Ouviu passos na escada
Não queriam ser descobertos
Não naquele momento
Algo ainda precisava ser feito...
Deito-se ao lado dele
Aquele que antes lhe aquecia
Agora estava frio,
E cheirava mal
Ouviu uma voz
Que chamava pelo teu nome
Não sabia de onde vinha...mas havia
Choros, gritos e vozes a rodeava
A lâmina correu-lhe o pescoço
As vozes cessaram
Assim como o choro compulsivo
A respiração desapareceu
Apenas o cheiro
Cheiro da morte...
2 Jogaram tudo pro alto:
Puxa ....
não sei porque, mas me lembrou Silent Hill ...
rss...
bjos
Já me disseram que parece com música...sei lá...acho que não parece com nada, viu... u.u
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