Há uns dias atrás eu estava saindo de casa. Fiz 18 anos num domingo e na segunda-feira estava eu indo buscar minhas tralhas depois do trabalho e mudando para a nova casa. Parece que foi ontem, mas já se passaram seis meses desde que isso aconteceu. No inicio foi estranho, mas com o tempo me acostumei a chegar em casa e perceber que não havia crianças brigando na sala, e nem meu pai enchendo o saco porque a comida ainda não estava pronta. Pra falar a verdade isso não é ruim, mas família faz mesmo falta, mesmo que ela não seja perfeita.
É bom sair sem rumo depois do trabalho sem ter que me preocupar com a hora de voltar, ou sem ter que desligar o celular pra que não me rastreiem. É bom não ser ‘arrastada’ pra praia ou pra casa de parentes no interior quando tudo o que se quer é ler um bom livro em casa.
O legal também é poder comprar um livro, mesmo que você demore a lê-lo, sem que ninguém fique te aporrinhando, dizendo que você gastou seu dinheiro de forma inútil.
Agora eu vou começar tudo de novo. Quando já me habituei à solidão, vou voltar a ter uma ‘família’. Vai ser bom, porque não estarei mais ‘vivendo pra mim’, uma hora me cansaria de mim mesma e a vida não teria motivos, agora ele será um dos meus ‘motivos’ para continuar.
Esse mês foi cheio. Cheio de estresse, de nervoso e também cheio de muitas mudanças e coisas boas. Primeiro a bolsa integral pelo Prouni pra fazer a faculdade que eu tanto queria, depois a confirmação de que o Ever vem mesmo esse mês, dessa vez, definitivo (ele chega na sexta =D ) e aqui no trabalho, o vendedor saiu de férias e eu fiquei substituindo, apesar de muito choro as escondidas no banheiro, eu mostrei serviço, o que me trará bons benefícios no futuro ; )
E sobre o Ever...bem, quando sua vida está toda equilibrada aparece alguém que desorganiza todo o seu mundo. Por um tempo, você não consegue fazer nada sem pensar nessa pessoa, ela é a primeira em quem você pensa quando acorda, e nem quando você está dormindo ela te dá sossego. Depois você percebe as duas coisas estão diretamente ligada, sua vida e a pessoa, e que uma não faz sentido sem a outra. Eu adoro essa sensação!!!
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Sem Título #001
Estou esperando as palavras surgirem dos movimentos desordenados da minha mão. Mas elas não vem...Ecoam em minha mente e desaparecem como se nunca houvessem existido...
Tenho tanta coisa pra dizer, tanta coisa pra mostrar pro mundo e pra mim mesma que eu não sei se escrevendo ficara claro pro interlocutor...É sentimento demais pra se jogar fora em forma de simples palavras que muitas vezes não são compreendidas por ninguém além do meu eu...
A vida foi novamente generosa comigo, mas não sei até quando isso vai durar, pois acredito naquela velha história de que nada permanece inalterado até o fim. Nada permanecerá triste, assim como nada permanecerá feliz...
As vezes eu paro pra pensar em por que é que a gente tem tanta dificuldade pra ser feliz? Isso é um grande mistério pra mim. Por que é que a gente simplesmente não se entrega as situações sem pensar nas conseqüências? Deveríamos simplesmente deixar a vida acontecer, pura e simples como ela é. Racionalmente nada faz sentido, então que vivamos o lado surreal da vida, o lado dos nossos instintos onde os sonhos mandam, o lado inconsciente, sem nos preocupar se isso é certo ou errado, pensando apenas na tua vontade, e se isso é algo que tu sabe que não se arrependerá, não existe motivo pra não fazê-la...
Sei lá o que acontece, mas quando a gente se apaixona vê a vida de outra forma, e essa forma faz a gente querer viver e confesso que eu andava precisando disso, mesmo que toda esse amor não dê em nada, vou entender isso como um motivo pra me manter viva por mais algum tempo, tempo suficiente pra tentar entender o mundo e entender a mim mesma...
Por
Vanessa
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